Entenda como funciona o Seguro Fiança na prática!
Se você já morou ou mora de aluguel, já deve ter se deparado na necessidade, de oferecer a quem está alugando o imóvel alguma garantia, trata-se de um seguro fiança.
Essa garantia é importante tanto ao inquilino quanto ao proprietário, pois, é uma segurança frente a qualquer problema ou imprevisto, algum sinistro ou até mesmo um caso de perda de renda (desemprego).
Mesmo com esses problemas, ainda sim os compromissos precisam ser honrados, e visando esses e demais “surpresas” existe o seguro fiança.
Mas você sabe de fato o que é seguro fiança? Preparamos um texto aqui no Simulador Caixa Fácil para melhor explicar o seguro fiança, como pode ser adquirido e quais os principais benefícios.
Seguro fiança: o que é e como funciona?
O seguro fiança ou conforme também é conhecido, o seguro aluguel trata-se de uma alternativa ao conhecido “fiador”, durante o processo de aluguel muitos proprietários sofrem com prejuízos.
Pois, em alguns casos os inquilinos insistem em não cumprir as obrigações e essas despesas acabam sendo herdadas e caindo no colo dos fiadores.
Muitas vezes esses fiadores acabam sendo parentes, amigos entre outras pessoas próximas nas quais acabam entrando em problemas no qual não possuem responsabilidade direta sobre tais fatos.
O proprietário, em último caso, terá de arcar com esse prejuízo, caso o fiador desonre as responsabilidades financeiras.
Pois, se o inquilino e o fiador não honrarem esse compromisso firmado não haverá mais ninguém a quem recorrer.
Pensando nessa questão a indústria financeira através de estudos e pesquisas apresentam uma solução a essa problemática, trata-se do seguro fiança.
O seguro fiança é uma tentativa de solução a necessidade de se encontrar um fiador, o principal, caso o inquilino desonre seus compromissos, esses compromissos deixem de cair em forma de prejuízo ao proprietário do imóvel.
Logo então, o “fiador” passa a considerar um serviço e no qual passa ser prestado por instituições financeiras.
Dessa forma, bancos ou até mesmo seguradoras disponíveis nas ofertas do serviço de garantia de obrigações representando os inquilinos, fazendo esse seguro.
Quem se responsabiliza pela contratação do serviço?
Primeiramente, no ato de alugar, o proprietário acaba exigindo alguma garantia seja apresentada pelo inquilino.
Sabendo disso, fica lógico ser adquirido o seguro por quem está querendo alugar o imóvel.
Portanto, seguro fiança pode ser adquirido tanto pela modalidade Pessoa Física ou pela modalidade Pessoa Jurídica.
Porém, tratando a diferença apenas da documentação apresentada, onde em casos de contrato Pessoa Física o exigido trata-se de:
- RG
- CPF
- Imposto de renda
- Documento comprovando o rendimento.
De outro modo, os casos relacionados à Pessoa Jurídica o necessário trata-se do contrato social, imposto de renda e balancetes dos últimos exercícios.

Quais são as diferenças entre seguro fiança e fiador?
O seguro fiança e o fiador são alternativas utilizadas em contratos de locação para garantir o pagamento do aluguel e demais obrigações do inquilino, existem diferenças importantes entre eles:
- Fiador: é uma pessoa física que assume a responsabilidade pelo pagamento da dívida caso o locatário não cumpra com suas obrigações. Geralmente é um familiar ou amigo próximo e precisa comprovar renda suficiente e, em alguns casos, possuir imóvel próprio registrado. O processo pode ser burocrático e constrangedor para o inquilino, já que envolve terceiros
- Seguro fiança: é um serviço contratado junto a uma seguradora, no qual o inquilino paga um valor anual (normalmente entre 1 e 3 aluguéis) para garantir o cumprimento das obrigações. Diferente do fiador, não depende da disponibilidade de outra pessoa, é aprovado após análise de crédito e oferece cobertura imediata ao proprietário em caso de inadimplência.
Na prática, o seguro fiança traz mais autonomia ao inquilino e maior segurança ao locador, embora envolva custos mais altos do que ter um fiador.
Seguro fiança cobre danos ao imóvel?
Sim, mas isso depende da apólice contratada, além de cobrir aluguéis atrasados, multas e encargos, o seguro fiança pode incluir cobertura contra danos ao imóvel causados pelo inquilino, como quebra de vidros, danos em pisos, portas ou pintura.
É importante destacar que essa cobertura não é obrigatória em todos os contratos de seguro fiança.
O inquilino pode optar por planos mais básicos, que cobrem apenas a inadimplência, ou planos mais completos, que incluem danos materiais, contas de consumo em aberto (água, luz, gás) e até assistência 24h para reparos emergenciais.
Por isso, tanto locadores quanto locatários devem analisar a apólice antes da contratação, para verificar quais situações estão realmente cobertas.
Quando é possível acionar o seguro fiança?
O seguro fiança pode ser acionado sempre que o locatário deixar de cumprir com suas obrigações contratuais, entre as situações mais comuns estão:
- Falta de pagamento do aluguel ou encargos (como condomínio e IPTU)
- Rescisão contratual antecipada com débitos pendentes
- Danos ao imóvel, quando contratada a cobertura específica
- Contas de consumo em aberto deixadas pelo inquilino no fim do contrato.
Quando ocorre inadimplência, o proprietário aciona a seguradora, que realiza o pagamento direto ao locador, posteriormente, a seguradora passa a cobrar o valor do inquilino inadimplente, podendo até mover ação judicial para recuperar a quantia.
Esse modelo dá maior segurança ao proprietário, que não precisa se preocupar em acionar fiadores ou entrar em longas disputas judiciais para receber os valores devidos.
Mas afinal, como funciona o seguro fiança?
O seguro fiança cobre não somente irregularidades financeiras, mas irregularidades na qual possam ocorrer ao imóvel.
Exemplo, danos causados e complementos como condomínio e IPTU.
O seguro fiança é semelhante ao seguro de um automóvel.
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Você pode contar diversas situações e você pode escolher uma carteira de serviço adequada ao esperado em relação ao inquilino.